O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é o atendimento emergencial em ambiente extra-hospitalar, ou seja, fora do ambiente hospitalar, para as vítimas de traumas, os quais podem ter sido causados tanto por acidentes de trânsito que envolvem automóveis e motocicletas, quanto de natureza industrial, aérea, entre outros. Além disso, podem ser atendidas vítimas da violência nas cidades, com ferimentos por arma de fogo (FAF) ou por arma branca (FAB), bem como pacientes com mal súbito, entre eles os cardiológicos, neurológico ou distúrbios psiquiátricos. Tal atendimento tem como objetivo a estabilização clínica no local do acidente e, em seguida, remoção do indivíduo para uma unidade hospitalar compatível, adequada ao quadro apresentado pela vítima. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi discorrer sobre a atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar (APH) móvel de urgência. Como metodologia, utilizou-se a pesquisa qualitativa, com método hipotético-dedutivo, fundamentado na revisão integrativa da literatura, sendo coletados os dados para sua elaboração na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e PubMed. Observou-se como resultados a importância de visualizar no enfermeiro a necessidade de externar sobre o atendimento pré-hospitalar (APH) suas implicações e atribuições, bem como relevância da maior competência nos préstimos aplicados ao paciente, para que assim se possa produzir a melhoria da qualidade do atendimento e uma proporção reduzida de complicações. Como conclusão pode-se afirmar que, em relação ao atendimento pré-hospitalar, evidencia-se que enfermeiros com competência ampliada podem avaliar e tratar pacientes no local de forma autônoma e, assim, reduzir o número de pacientes transportados para o pronto-socorro.