As novas demandas da educação inclusiva têm exigido do professor uma mudança de postura com relação à sua atuação e métodos usados em intervenções pedagógicas com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. A formação continuada do profissional da educação inclusiva passa a ser uma necessidade essencial, considerando a necessidade de uma visão global e interdisciplinar dos aspectos que permeiam a educação inclusiva, principalmente vislumbrando essa modalidade de educação como um movimento humano, e que desponta como um desafio no cotidiano escolar. Assim, faz-se necessário estimular a construção de metodologias didático-pedagógicas inovadoras a serem desenvolvidas nas diferentes situações de aprendizagem da criança, seja ela uma criança comum, uma criança com necessidades educacionais especiais, ou de cultura e etnias diversificadas. Considerando a situação referida, para o desenvolvimento desse trabalho, levantou-se o seguinte problema: O que leva um profissional da educação da escola inclusiva, participar de cursos de formação continuada? Por meio de uma metodologia qualitativa, fez-se aqui uma análise bibliográfica de autores como STAINBACK, ROZEK, SASSAKI, MANTOAN, FONSECA entre outros, que discutiram sobre a formação continuada de professores, inclusive daqueles que estão diretamente ligados à educação inclusiva. Ao final das leituras e da revisão, chegou-se à conclusão de que a capacitação continuada de docentes é um dos modos de dar início à mudanças na qualidade do ensino, tendo como objetivo a criação de contextos educacionais inclusivos, capazes de assegurar a aprendizagem de todos os indivíduos, respeitando as particularidades de cada um, superando os desafios psicológicos, espaciais, temporais e culturais.