A pandemia pela COVID-19 enfrentada nos dias atuais, não se resume em uma crise sanitária. Devido a forma de prevenção (isolamento social), outros aspectos têm sido prejudicados, como o trabalho, tanto o formal quanto o informal. Trabalhadores informais são os mais vulneráveis, uma vez que além de sofrerem com as crises estas afetam também a individualmente destas pessoas (SILVA, 2020, p. 67), visto que muitos destes trabalham sem carteira de trabalho assinada (eles não possuem um respaldo), são estes: motoristas, diaristas, jovens estagiários, entre outros.
Os impactos sobre os trabalhadores formais (microempreendedores formalizados, empregados com carteira de trabalho assinada, entre outros), também são devastadores. As empresas têm se visto em um momento atípico, onde elas precisam manter a produtividade, para que o ciclo econômico não se fragmente, vindo a causar prejuízos irreparáveis ou até mesmo a fechar suas portas definitivamente. Como medida preventiva, foi aconselhado aos comerciantes, o fechamento temporário de seus estabelecimentos, para evitar o contágio pelo novo vírus. Então, esses comerciantes se viram na situação de ter que reajustar o quadro de colaboradores de sua empresa, optar pelo home office, diminuir a remuneração salarial, entre outras alternativas. Assim, muitos empregados foram demitidos e os que restaram, sofrem uma sobrecarga de tarefas, isto é, além de assumir suas próprias tarefas, assumem também as tarefas dos indivíduos que foram afastados da empresa. Num momento que gera tamanha incerteza, a preocupação se torna constante. Ainda que a crise sanitária seja de difícil controle, a economia também caminha para uma crise, que provavelmente ocorrerá em um momento chamado pós-pandemia, onde o índice de desemprego será maior, empresas deixarão de existir, o governo terá maiores dívidas a serem pagas (devido ao gasto com a saúde), etc. Este artigo tem como objetivo, apresentar dados estatísticos do que ocorre com os trabalhadores visto o enfrentamento da pandemia pelo COVID-19.